Há alguns anos, um paradigma muito forte estabeleceu-se no país: “o consultor é uma figura dispensável, dizem tudo o que a empresa já sabe”. Sabemos exatamente o que isso significa. No nicho de maior valor agregado da economia – prestação de serviços – a imagem de sua classe mais representativa foi comprometida, em virtude de alguns profissionais que não tem a ética como premissa básica em seu Curriculum Vitae. Contratar uma consultoria técnica pode ser extremamente salutar às empresas, por inúmeros motivos, oriundos principalmente da nossa tendência natural em enxergar um número limitado de possíveis soluções para os problemas do cotidiano. Para a indústria gráfica, essa necessidade crescente é ainda mais perceptível, em função do ritmo com que novas tecnologias e processos emergem ou morrem. É praticamente impossível acompanhar a evolução contínua e desenfreada dos fluxos de trabalho digitais, ou analógico-digitais, dos softwares, das siglas que surgem da noite para o dia e se instalam com naturalidade assustadora no acervo lexical das empresas, como o JDF há bem pouco tempo atrás, para servir de exemplo. A consultoria é benéfica quando há sinergia entre consultor e “consultado” – onde o planejamento adotado pelo consultor respeita e integra-se à realidade do cliente, […]